“Praticar uma direção defensiva é a melhor forma de prevenir acidentes no trânsito”, diz especialista

As lesões mais perigosas podem resultar em paraplegia, segundo especialistas.

Angra Nascimento/FonteAN

Maio é o mês que se tornou referência quando o assunto é educação no trânsito. A 5ª edição do movimento conhecido como “Maio Amarelo”, com o tema “Nós Somos o Trânsito”, discute atitudes e ações acerca dos grandes números de acidentes graves e mortes nas rodovias do país. De acordo com os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), os acidentes rodoviários matam 1,25 milhão de pessoas por ano, em todo o mundo. Eles são a principal causa de morte de pessoas com idade entre 15 e 29 anos.

Em sua grande parte, os acidentes de trânsito são ocasionados por falhas humanas e escolhas precipitadas. Segundo a PRF, a grande maioria tem relação com embriaguez ao volante, ultrapassagens indevidas, falta de sinto de segurança e uso de celular. Quando provocam morte, os acidentes deixam sequelas irreparáveis na saúde, principalmente na coluna vertebral.

As lesões mais perigosas podem resultar em paraplegia, caracterizada pela perda da capacidade de movimentação dos membros superiores ou a tetraplegia, quando a capacidade de locomoção dos membros superiores e inferiores é afetada. O especialista em coluna, doutor André Pagotto, explica que a gravidade da lesão depende muito do impacto no momento do acidente.

“As chances de tetraplegia aumentam quando as fraturas ocorrem na coluna cervical e atingem o tecido nervoso. Já a paraplegia, ocorre quando a lesão atinge uma região abaixo da coluna cervical. Por isso, quanto mais em baixo é a lesão, menor é chance de sequela na região da medula espinhal”, afirma o médico.

O doutor faz um apelo para que até as mínimas lesões sejam prevenidas. “O alerta é para que as pessoas tentem ao máximo evitar acidentes. Ser educado no trânsito, ter consciência e praticar uma direção defensiva é a melhor prevenção, pois é muito delicado recuperar-se de lesões causadas por esse tipo de situação”, explica, André Pagotto.

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