Conselho Empresarial discute reabertura parcial do comércio
Expectativa é que setores comerciais voltem a funcionar com algumas restrições a partir de segunda
Assessoria
IMPERATRIZ – Membros do Conselho Empresarial de Desenvolvimento Econômico do município se reuniram nesta sexta-feira, 27, para deliberar sobre a flexibilização das restrições de funcionamento do comércio, por conta da pandemia do Coronavírus. Além de representantes de setores da iniciativa privada, a ocasião contou com colaboração das secretarias de Saúde, Meio Ambiente e Recursos Hídricos; Agricultura, Abastecimento e Produção.
Expectativa é que o decreto com as medidas de funcionamento, restrições e providências sanitárias para o comércio e indústria seja publicado ainda neste final de semana. O texto discutido na reunião leva em consideração não apenas a questão econômica da cidade, mas também aspectos essenciais da saúde. Representantes da administração municipal realizaram considerações na construção do texto do decreto, juntamente com setores empresariais e Ministério Público.
De acordo com o secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico, Eduardo Sores, as deliberações precisam considerar questões essenciais para saúde e economia. “As principais decisões estabelecidas hoje é que o comércio abra parcialmente, com a redução de equipe de trabalho. Setor de comércio e prestação serviços devem operar com 50% da mão de obra, o que contribuirá com diminuição da circulação de pessoas. As medidas sanitárias e de saúde também devem ser seguidas”, explicou.
Atividades com aglomeração de pessoas continuam suspensas. Para o prefeito Assis Ramos, um colapso na economia atinge de forma principal os socialmente mais frágeis. “O decreto visa minimizar os impactos dessa pandemia em nossa cidade. O conselho deliberou essas decisões, com foco na flexibilização do funcionamento parcial do comercio, levando em consideração todos os cuidados que devem ser tomados. Mas temos em mente que a população já se conscientizou da necessidade de cuidados extremos com a higiene e o perigo gerado pelas aglomerações”, completou.