Laudo mostra que 7 praias estão impróprias para o banho na Grande São Luís
O monitoramento foi realizado no período de 23 de março a 19 de abril.
Segundo um novo laudo realizado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema) divulgado nessa quinta-feira (22), sete praias que fazem parte da Região Metropolitana de São Luís estão impróprias para o banho.
O laudo refere-se à ação de monitoramento realizada no período de 23 de março a 19 de abril, integrando a série de acompanhamento semanal das condições de balneabilidade das praias da Ilha da capital.
Na praia da Ponta d’Areia, em São Luís, os pontos poluídos vão ao lado do Espigão Ponta D’ Areia em frente à rampa de acesso à praia, lado direito do Praia Mar Hotel e em frente ao Centro de Atendimento ao Banhista na Praça do Sol. Na praia Ponta do Farol, também na capital, os pontos poluídos estão concentrados em frente ao Farol e Forte de São Marcos.
Na praia de São Marcos, em São Luís, a poluição está em frente Praça do Pescador, próximo a Barraca do Chef, em frente ao Posto Guarda Vidas do Corpo de Bombeiros, em frente ao prédio verde com o Heliporto e também em frente à Banca de Jornal da Praça de alimentação da Avenida Litorânea.
Na praia Calhau, na capital, a poluição está em frente à Estação Elevatória de Esgoto 2.2 (E.E.E 2.2) da Caema e Círculo Militar, em frente à descida da Rua Altamira, proximidades da Pousada Vela Mar e ainda em frente à descida da Avenida Copacabana e Pousada Suíça.
Na praia Olho d’Água, em São Luís, os pontos poluídos estão concentrados em frente à descida da rua São Geraldo, à direita da Elevatória Iemanjá II e em frente à casa com pirâmides no teto, antes da falésia. Também tem pontos poluídos na praia do Araçagy, em São José de Ribamar. No local, estão poluídos em frente à rampa principal de acesso à praia e em frente ao Bar da Atalaia.
Por fim, estão poluídos os pontos da praia Olho de Porco, situada entre as cidades de paço do Lumiar e Raposa, que ficam em frente ao Las Vegas Bar e Restaurante e última barraca antes da foz do igarapé do Mangue Seco e Olho de Porco.
Para o laudo, foram coletadas e analisadas amostras de água de 22 pontos distribuídos nas praias de São Luís e trechos de São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa. O monitoramento obedece aos padrões estabelecidos na Resolução CONAMA nº 274/2000.
Vale destacar que a ocorrência de chuvas influencia negativamente na qualidade das águas das praias, considerando que ocorre maior carreamento de matéria orgânica oriunda da lavagem das vias públicas para os rios e, consequentemente, para os mares.
Com informações da Central de Notícias