Boletim do CRAM aponta principais queixas sobre agressão às mulheres
Balanço do mês de maio mostra que 31% das vítimas sentem estresse e dor após sofrerem violência
Secretaria Municipal de Políticas para Mulher (SMPM), por meio do Centro de Referência e Atendimento à Mulher (CRAM) realizou 48 atendimentos no mês de maio. Os números fazem parte do relatório quantitativo mensal da unidade, que contabiliza serviços realizados por equipe técnica como serviço social e psicológico.
Serviço social atendeu 12 mulheres, já a equipe técnica de psicólogos realizou 10 atendimentos iniciais e 21 retornos de meses anteriores. Das 31 mulheres atendidas, 16 retornaram ao tratamento, totalizando 47 atendimentos.
Serviço de busca ativa realizado remotamente, pelo telefone da unidade: (99) 99193-1717, contabiliza atendimento a 12 mulheres. Desses 5 receberam alta, 5 desistiram do atendimento, houve 4 encaminhamentos para o ambulatório dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) III, 1 ao CAPS AD e 1 ao CAPS IJ.
Sobre a saúde mental das mulheres atendidas após sofrerem violência, 9 receberam acompanhamento psiquiátrico, 8 apresentaram transtornos de ansiedade, 4 transtornos depressivos e 1 com ideação suicida.
Em relação às principais queixas apresentadas 31% das mulheres apontaram o estresse e a dor de cabeça, em segundo lugar com 29% a ansiedade, em terceiro lugar com 27% o medo, na sequência com 21% a alteração do sono, 19% sintomas depressivos, 14% diminuição da autoestima, 10% perda de apetite, 6% agressividade e 2% receio de recaída e automutilação.
Das mulheres abrigadas em situação de violência, na Casa Abrigo Doutora Ruth Noleto, vieram encaminhadas pela Patrulha da Penha, Plantão Central e Delegacia Especial da Mulher (DEM), com agressor comum, o companheiro. Elas apresentam faixa etária de 21 a 35 anos e sofreram violência física, psicológica, patrimonial e moral.
O atendimento presencial do CRAM pode ser buscado na Rua Sousa Lima, nº 54, Centro, entre Rui Barbosa e Urbano Santos. WhstasApp: (99) 99193-1717.
Assessoria