Zero imposto de renda tem participação do deputado Hildo Rocha
Um dos membros da comissão especial que apreciou o projeto de lei 1087/2025, de autoria do executivo federal, deputado Hildo Rocha, participou ontem, a convite do presidente Lula, do ato de sanção ao referido projeto de lei que ocorreu no Palácio do Planalto.
“Participei da comissão especial constituída pelo presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Mota, para analisar a proposta do presidente Lula que zera o imposto de renda para quem ganha até cinco mil reais e descontos graduais de quem ganha entre cinco mil reais e sete mil trezentos e cinquenta reais. As sugestões que fiz ao texto foram aceitas pelo relator Arthur Lira”, destacou o parlamentar.

Segundo o parlamentar maranhense, a legislação sancionada garante justiça fiscal e aumenta o poder de compra dos trabalhadores. “Ao não precisar pagar imposto de renda o trabalhador que ganha até 5 mil reais vai ter pelo menos duzentos reais todo mês para ser usado por ele onde for mais necessário para sua família, dinamizando e economia local a exemplo dos municípios maranhenses”, afirmou.
O deputado Hildo Rocha também destacou o aspecto de progressividade incluído na proposta. “Quem recebe acima de R$ 100 mil por mês vai contribuir um pouco mais, assim como quem recebe altos dividendos, que antes não eram tributados e agora passam a ser, acima dessa faixa de renda”, completou.
Impacto social e econômico da nova lei

A lei sancionada isenta cerca de 10 milhões de brasileiros do Imposto de Renda e reduz a tributação para outros 5 milhões, totalizando 15 milhões de beneficiados diretos já em 2025. A compensação fiscal virá de um aumento progressivo da taxação sobre rendas muito altas.
A medida também simplifica a estrutura do Imposto de Renda, torna o sistema mais progressivo e fortalece o princípio da capacidade contributiva, com regras de restituição para evitar excesso de cobrança.
Lula e Haddad destacam importância social da medida
Ao sancionar a lei, o presidente Lula afirmou que o objetivo é combater desigualdades e devolver dignidade aos trabalhadores:
“Combatemos a desigualdade quando nos indignamos com o que está errado. Muito dinheiro na mão de poucos significa miséria, mas pouco dinheiro na mão de muitos significa distribuição de riqueza.”
Lula lembrou que a isenção foi promessa de campanha
“O povo pobre não quer muita coisa: quer ter comida todo dia, um lugar para morar e seus filhos estudando. Hoje estamos cumprindo essa promessa.”
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ressaltou que a medida representa um marco na justiça tributária e só foi possível pelo esforço conjunto entre governo e Congresso:
“Quando o bem comum está acima de interesses menores, é possível unir o Brasil em torno de grandes causas.”
Ele também enfatizou o impacto social: “O Brasil possui uma desigualdade pior do que a de 47 países da África. Isso tem que acabar. Se a desigualdade começa a ser reduzida, é porque as oportunidades estão sendo ampliadas.”
Assessoria

