Depois de colapso nas UTIs, Imperatriz chega a ocupação máxima em leitos clínicos

Segunda maior cidade do Maranhão teve aumento de leitos, mas número tem sido insuficiente.

G1MA

Depois de colapso em relação ao leitos de UTI exclusivos para o tratamento do novo coronavírus, a cidade de Imperatriz enfrenta outra ocupação máxima na rede estadual. De acordo com dados da Secretaria de Saúde do Maranhão, todos os leitos clínicos da cidade estão ocupados.

A cidade de Imperatriz possui 66 leitos clínicos na rede estadual e quem precisar desse tipo de suporte terá que entrar em uma fila de espera. Os leitos clínicos são recomendáveis normalmente para pacientes com sinais clínicos moderados da Covid-19.

Pacientes em estado grave são direcionados para UTI, que, em Imperatriz, teve colapso nesta sexta-feira (22) com carga máxima alcançada. Segundo a SES, nas últimas horas foram oferecidos mais 10 leitos e no boletim divulgado na última noite apenas quatro estavam disponíveis.

Epicentro da doença no Maranhão, a Grande São Luís não mostra números diferentes. Mesmo com alta de leitos de UTI exclusivos para o tratamento do novo coronavírus a taxa de ocupação da rede estadual segue sempre se avizinhando a um colapso. De acordo com dados da Secretaria de Saúde do Maranhão, de quinta (21) para esta sexta-feira (22) foram oferecidos mais cinco leitos de UTI para capital e, mesmo assim, a taxa de ocupação segue alta: 94,35% e apenas 13 leitos disponíveis.

Em relação a ocupação dos leitos clínicos da capital maranhense a taxa também vem subindo e agora é de 80,96%. São 609 leitos ocupados dos 752 que a rede estadual possui na Região Metropolitana.

Nas demais regiões do estado os leitos de UTI tem taxa de ocupação que segue pelo mesmo caminho: 70,80%. Dos 90 leitos espalhados pelo Maranhão 33 estão livres. Em relação aos leitos clínicos no interior do Maranhão são 289 leitos na rede estadual. Destes, 186 estão ocupados (64,36%).

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informou que mais 29 mortes, por conta da Covid-19, foram confirmadas nas últimas 24h no Maranhão. O estado tem agora 722 mortes pela doença, 18.767 casos confirmados e 3.889 curados.

Ficar em casa

Ficar em casa é importante porque, segundo as autoridades de saúde, é a única maneira mais eficaz no momento para frear o aumento repentino no número de casos, o que poderia causar um colapso no sistema de saúde pela falta de leitos e de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).

Um colapso causaria a diminuição drástica da capacidade do sistema de saúde em cuidar dos pacientes, o que aumenta a chance de óbitos por Covid-19 e também por outras doenças.

Cuidados

Para evitar a proliferação do vírus, o Ministério da Saúde recomenda medidas básicas de higiene, como lavar as mãos com água e sabão, utilizar lenço descartável para higiene nasal, cobrir o nariz e a boca com um lenço de papel quando espirrar ou tossir e jogá-lo no lixo. Evitar tocar olhos, nariz e boca sem que as mãos estejam limpas.

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