Cirurgias da coluna: conheça as diferenças entre a técnica minimamente invasiva e convencional

A técnica minimamente invasiva é uma evolução da técnica tradicional.

Angra Nascimento/FonteAN

A coluna vertebral é essencial para o bom funcionamento do corpo humano. Ela requer cuidados que podem parecer pouco importantes, como por exemplo, ter uma boa postura ou sentar corretamente. Cerca de 80% da população reclama de dores na coluna em algum momento da vida, mas acabam por adiar uma visita ao médico ou ignoram os sintomas, fazendo uso apenas de analgésicos aleatoriamente, o que pode ser perigoso.

Esse adiamento resulta, muitas vezes, em um esgotamento da saúde da coluna, o que causa patologias mais graves, como a hérnia de disco. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 5,4 milhões de brasileiros são afetados pela doença e 13% das consultas médicas estão relacionadas à dores nas costas. São casos assim que levam a um agravamento da situação e podem contribuir para que o paciente se torne um paciente cirúrgico.

A boa notícia é que hoje o paciente fica menos vulnerável a cirurgias da coluna, por causa das técnicas cada vez mais modernas que estão revolucionando esse campo. Se antes existia apenas a temida cirurgia complexa e tradicional, hoje existe a técnica minimamente invasiva. Para se ter uma ideia, nos EUA são realizadas 200 mil cirurgias minimamente invasivas por ano.

“A técnica minimamente invasiva é uma evolução da técnica tradicional, onde ocorre menos agressão a musculatura, menor sangramento e menos risco de infecção com resultados superiores. Na cirurgia tradicional o acesso cirúrgico é muito agressivo levando a uma lesão bem maior da musculatura, com mais sangramento. Além disso, o aumento dos dias de internação hospitalar, recuperação e reabilitação do paciente são mais demoradas”, afirma o especialista em coluna, Doutor André Pagotto.

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