Hélio Soares denuncia conflito no município de Nova Iorque

Assembleia/FonteAN

O deputado Hélio Soares (PL) usou a tribuna da Assembleia, na manhã desta terça-feira (22), para denunciar o que classificou de “atos de truculência do empresário piauiense Airton Rost de Borba contra pescadores”, no empreendimento de criação de tilápia denominado Fazenda Borba, situado na represa da Hidrelétrica Boa Esperança, no município de Nova Iorque (MA).

“Jagunços armados até os dentes impedem os pescadores de tirarem seu sustento por meio da pesca artesanal, nos arredores da represa, devido a esse empreendimento”, afirmou.

Segundo o deputado, a situação de conflito foi diagnosticada por intermédio da secretária adjunta de Pesca e Aquicultura da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Pesca (Sagrima), Conceição Marques, e levada ao conhecimento do governador Flávio Dino (PCdoB) pela titular da pasta, Fabiana Vilar Rodrigues.

“O governador prontamente solidarizou-se, determinando que a Secretaria de Segurança e a Sagrima fizessem uma ação conjunta no empreendimento utilizado pelo empresário”, ressaltou.

“Em caráter emergencial, a Sagrima, por intermédio da secretária adjunta Conceição Marques e da secretária titular, Fabiana Rodrigues, em conjunto com a Secretaria de Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop) e a Secretaria de Segurança Pública, coordenaram a ação na cidade de Nova Iorque para solucionar o conflito de extrema gravidade entre pescadores do Maranhão e o empreendimento do Piauí. Durante a ação, foram apreendidas várias armas de fogo em poder dos jagunços”, revelou Hélio Soares.

O deputado enfatizou a resposta rápida do Governo do Estado ao conflito e enalteceu o trabalho realizado pela Sagrima, por intermédio da secretária adjunta de Pesca e Aquicultura que, segundo ele, está mudando paradigmas em termos da prática de políticas públicas para o setor de pesca e aquicultura do Maranhão.

“Quero que minhas palavras neste dia sirvam de esperança para todos os pescadores do Maranhão. Nós precisamos ficar atentos para que esse tipo de prática que, infelizmente, ainda existe no Maranhão, não se repita. Não podemos aceitar que os pescadores, os mais humildes, os agricultores, sejam impedidos de exercer a sua profissão e de tirar o sustento para as suas famílias”, afirmou Hélios Soares.

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